Hukam de Dezembro de 2017

A força que cria é uma só e ela penetra tudo. Ela é compreendida através da graça do verdadeiro professor.

Esse mundo está se dissolvendo, e ele se dissolve na medida que as pessoas criam um ímpeto e uma compulsão de ter, de fazer a vida se valer por aquilo que elas possuem. A pessoa que segue a vontade do professor (que aqui significa a vontade de Deus) obtém um status que é difícil de ser descrito. Todos nós morreremos, por isso somos chamados de mortais, e os mortais que fixam a sua mente nos pés daqueles que servem ao mundo vivem para sempre em gratidão. Nanak diz: através desse tipo de graça, essas pessoas se tornam uma com a força que cria, e nas suas mentes encontra-se apenas o compromisso de viver uma vida útil e fazer dessa vida útil um serviço para o outro. Esse é o prêmio que rapidamente você obtém quando você se funde em mente com a sua alma, porque a sua alma tudo sabe. A sua alma não é daqui, ela está aqui de passagem. Para a sua alma, não existe aquisição maior do que a sua consciência, porque alma, consciência e Deus são um. É a mesma coisa.

Guru Amar Das diz: dentro de cada ser humano existe uma dúvida. Nenhum ser humano está livre dela. Ela é a fonte de muitos sofrimentos, e por causa dessa dúvida muitos se perdem nesse mundo, até o ponto em que muitos se matam em vida. Aqueles que se encontram adormecidos na dúvida da dualidade nunca acordam sem que seja dada a eles uma chance. O amor e a afeição desse mundo muitas vezes é transcrito na vida dessas pessoas como desafios. Elas pensam que em nome de Deus e em nome daquilo de mais sagrado, elas deveriam ser isentas de qualquer desafio ou de qualquer constrangimento. Essa conduta perpetua um auto-entendimento errôneo, e torna essas pessoas perversas. Elas podem sorrir, elas podem declamar, elas podem ser atuais, elas podem ser antigas, mas ainda sim há uma perversão, de terem compreendido o desafio como algo que as tormenta e não como abraçar essa tormenta não em vão, abraçar essa morte não em vão, e dilacerar as grades dessa cadeia, e libertá-las para que elas possam finalmente, atentamente, ouvir o que as suas consciências dizem, e não desperdiçar as suas vidas em vão, evitando a morte do seu próprio ser.