[GSK] Trabalhando o timo e a imunidade
Aula ministrada por Gurusangat Kaur Khalsa em 25 de setembro de 2015.
GSK abre a aula.
Hoje vamos tratar do timo e da imunidade. É curioso porque, no Kundalini Yoga, não se faz nenhum trabalho de imunidade sem o timo. Mesmo associando o timo a tudo, existem pelo menos cinco maneiras de trabalhar a imunidade. Há alguns meses, a gente trabalhou a imunidade no contexto do corpo prânico; a gente também pode trabalhá-la através do corpo radiante, o que já fizemos; também podemos trabalhá-la através da transpiração, o que é muito recomendado pelo Yogi Bhajan, para eliminar toxinas. Mas hoje vamos trabalhar a imunidade através da desoxidação celular.
Vocês sabem o que é oxidação, não sabem? Qual o efeito da oxidação, ela gera o quê? Ela enferruja, faz a gente perder água e perder minerais, daí a gente oxida. Isso acontece porque estamos desequilibrando os íons que compõem o elemento “terra”. E a oxidação celular causa um grave problema que é a liberação de um oxigênio a mais, que fica ali liberado para formar os radicais livres. Os radicais livres não são ruins, é impossível ficar sem eles, pois eles são os lixeiros do corpo. Sem radicais livres vocês não se limpam. Acontece que quando temos um excesso de radicais livres, eles ficam disponíveis para se agregar em elementos tóxicos que causam muitas doenças, sendo a mais comum o câncer. Eles são importantíssimos, mas a gente não pode ter tantos radicais livres a ponto de serem prejudiciais. A aula de hoje, então, é para limpar excesso de oxigênio disponível para se ligar a outras partículas e assentar em nós como cancerígenos. Entenderam?
Imaginem que vocês estão aqui em Belo Horizonte nesse dia quente, de 35 graus, e vão caminhar num parque dentro da cidade, com o trânsito normal. Vocês acham que ficariam bem, né? Vocês ficariam bem mal! (A turma ri.) Porque quando a gente tem excesso desse calor, aliado ao gás carbônico dos carros, isso gera ozônio, que em excesso, nos dias quentes e no meio da mata, provoca em nós lombeira, dor de cabeça, calafrio, devaneio, espinhela caída. Em Berlin, por exemplo, quando está muito calor e tem a mata, eles pedem aos carros para andar na cidade a no máximo 30 km/h, para diminuir a emissão de CO2.
Então vamos começar e liberar o excesso de oxigênio do nosso corpo?
KRYA: Timo, imunidade e oxidação celular (Manual Transitions to a Heart-Centered World)
MEDITAÇÃO: Meditação na Mãe Divina (Para cura da mente e realização de desejos), p. 141.
Uma das coisas que a gente evita fazer no Kundalini Yoga é dar explicações, como dar explicações de uma pose, de outra pose. Existiu uma época em que isso era muito feito, o Yogi Bhajan algumas vezes mencionou, mas foi num período muito curto de todo o tempo em que ele ensinou. A gente não estimula esse tipo de abordagem, pois ela é integral. Não é garantindo que o aluno tenha uma explicação do que cada pose faz no corpo dele que nós vamos ajudá-lo, porque o aluno precisa é do efeito final. Então explicar demais o que as poses fazem no corpo empobrece a aula e leva o aluno a se relacionar com o fragmento, em vez de se relacionar com a totalidade. Isso é verdade no Kundalini Yoga, no Sat Nam Rasayan, no Gongo, é verdade em todas as disciplinas que o Yogi Bhajan nos estimulou a usar nessa tecnologia.
Então quando o aluno perguntar, não se sintam obrigados a responder; vocês podem explicar que isso não faz a menor importância, pois o que importa é o efeito geral. Então a aula que vocês fizeram tem esse efeito geral de limpar as toxinas, e, junto com elas, provavelmente muitos radicais livres. Não sei se vocês sabem, mas a cada três segundos, em média, estamos eliminando uma célula cancerígena do corpo. Elas se formam o tempo todo. É muita coisa, então é importante ter uma boa resposta imunológica. E hoje nós fizemos isso em cima dos tecidos celulares.
Muitas vezes os kriyas trazem as explicações das poses, para o que elas servem, muitas vezes não o trazem, mas certamente tudo aquilo faz parte de um contexto maior do que disse o Yogi Bhajan e pode não fazer sentido. Então o KRI pede para não criarmos o hábito de ter que explicar cada pose. Certo?
May the long time...
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