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[GSK] Como respondo ao mundo

Aula ministrada por Gurusangat Kaur Khalsa no dia 11 de maio de 2018


[GSK abre a aula]


Vimos trabalhando o tema de estar no radar do guru. Acho que temos uma boa compreensão disso agora. E o aspecto que nós mais trabalhamos sobre estar no radar do guru foi o nosso sistema nervoso. Qual é a função mesmo do sistema nervoso?


Aluno: Colocar o mundo para dentro.


Colocar o mundo para dentro. Nós temos os cinco órgãos dos sentidos e colocamos o mundo para dentro. E temos um órgão de sentido extra que culturalmente conhecemos por intuição, que no Kundalini Yoga já se integrou ao sistema nervoso como uma parte especial da nossa inteligência. Até hoje, essas aulas todas, desde fevereiro, foram para compreendermos o que acontece quando nós colocamos o mundo para dentro. E a pior coisa que tem, ou aquilo que mais nos faz desalinhar o nosso eixo psíquico do eixo psíquico do universo – portanto, sair do radar – é quando nós filtramos demais o mundo que colocamos para dentro. Vocês entenderam?


Vocês sabem o tanto que fazem isso, não é!? Quem fez isso recentemente e que esteve comigo? Pode levantar a mão sem ter medo. Vocês todos fizeram isso antes ou fazem ainda. É muito importante nós não filtrarmos a realidade de acordo com o nosso interesse ou com o nosso subconsciente. Vocês entenderam isso bem, né!? Porque vamos deixar esse tema pra lá. Está suficientemente explicado?


Agora vocês precisam fazer a parte de vocês. E a partir de hoje vamos falar de como é que eu respondo ao mundo. Vamos começar com o sistema hormonal. Hoje vamos construir uma experiência de, independentemente da realidade que está diante de nós, como é que respondemos a ela. Para que vocês não fiquem como fiquei ontem à noite quando, comendo uma pizza lá no Domenico com um casal, perguntei: “Você acredita que o Bolsonaro pode ganhar?” E a mulher respondeu assim: “Vai ganhar! Inclusive, a gente vai votar nele.”


Independentemente da realidade que está a nossa frente, como é que respondemos a essa realidade? A coisa mais comum que tendemos a fazer é isolarmos aquela pessoa. Rejeitamos aquele negócio. E aí, acabou. Qualquer possibilidade de mudança emperra ali. Morre ali. Porque no momento em que desistimos do outro, só porque o outro não pensa como nós, nós estamos usando o quê mesmo, que falamos na aula passada?


Aluno: Sinalização da virtude.


Eu sinalizo a minha virtude. Eu sou contra todo tipo de extrema direita – estou me referindo ao meu caso –, sou contra fascista, sou contra isso, sou contra aquilo. E aí, pronto. acabei de isolar uma pessoa que poderia vibrar junto comigo em algum tipo de compreensão nova. Mas só que fiquei assim... Eu não achei o meio e as condições de me conectar. Pelo menos não os rejeitei. Eu fiquei, assim, boquiaberta. Pensei: “Só faltava essa pra fechar a semana com chave de urina”.


O sistema nervoso é responsável por essa resiliência. Estamos sempre nos projetando, sempre em comunicação, sempre ouvindo e absolutamente nunca usando os recursos violentos da comunicação. Como temos falado. A aula de hoje é para isso, é para começar a entrar nesse trabalho: como é que me apresento agora ao mundo, quando a realidade é muito diferente daquela que eu desejaria. Quantos de vocês têm uma experiência desse tipo? Todo mundo. Quais são as mentes operacionais que usamos para fazer isso? Para interagir?


Aluna: Negativa, positiva e neutra.


Isso aí! Por que precisamos da mente negativa? É a que precisamos menos, nas por que precisamos dela? Ontem estava indo para esse encontro, quando escutei no rádio que o Bolsonaro decretou que, se eleito, colocaria mineradoras em campos de quilombolas e comunidades indígenas. Vocês podem ver, eu estava sendo preparada desse jeito quando me encontrei com esse casal... A mente negativa é a menos necessária.


Preciso da mente neutra, obviamente, mas mais importante é a mente positiva. Por que? Porque a mente positiva vai me dar uma motivação de fazer algo, de me colocar em relação. A mente negativa vai me pedir para sumir ou eliminar. É a mente positiva que me dá aquele tipo de... não é nem uma esperança, é um tipo de teimosia, de querer teimar para se manter em relação. Está certo, gente? Precisamos da teimosia da mente positiva, precisamos da inocência da mente positiva e a sabedoria da mente neutra. Porque a mente negativa já estampou, escancarou: ela está lá, como base da história.


Kriya: Glandular System, do Manual Reaching me in me


Meditação: Magnificent Mantra


Vou ler o que está aqui para vocês entenderem o alcance desta meditação: “Este mantra é conhecido no Kundalini Yoga por trazer prosperidade e nos tirar de calamidades. É um som corrente que cria uma proteção e remove desconforto e adoecimentos. Ele é ideal para quando você precisar eliminar ataques de negatividade no seu campo eletromagnético. Ele é a chave do portal da auto-elevação.”


Vamos trabalhar a partir de hoje, até quando der, o tema de como vou para o mundo sem me desalinhar. A primeira coisa é acabar com a linguagem sindical. A linguagem sindical não é mais veículo para eu ir para o mundo. Tem que ser a linguagem da consciência, da alma. Semana que vem vamos falar um pouco de linguagem. Como a linguagem nos ajusta ao eixo.


Só queria agradecer a vocês e dizer que nós temos uma construção nesse resto de semestre para fazer. E quero demais chegar ao final do semestre com vocês tendo claro esse mecanismo do radar do guru. Porque no segundo semestre quero abordar outro tema.


May the long time sun shine...


[Transcrição: Nav Amrita Kaur]




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